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Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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5º Congresso Brasileiro de Prevenção do Suicídio ressalta importância de atuação multifatorial

Iniciado nesta quinta-feira (8), o 5º Congresso Brasileiro de Prevenção do Suicídio destaca a importância de uma abordagem múltipla do tema e o envolvimento de diversos setores da sociedade. O evento de abertura ocorreu no Centro de Convenções Parlamundi, em Brasília.

O 5º Congresso Brasileiro de Prevenção do Suicídio destaca a importância de uma abordagem múltipla do tema e o envolvimento de diversos setores da sociedade | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

Coordenadora do Comitê Permanente de Prevenção do Suicídio da Secretaria de Saúde (SES-DF), a médica psiquiatra Fernanda Benquerer ressaltou a necessidade da abordagem do tema em diversas unidades de saúde. “As pessoas em crise suicida estão em todos os níveis de atenção”, explicou. A profissional disse ainda que o comitê busca promover constante capacitação de profissionais de diferentes áreas, além de propiciar a disseminação de conhecimento técnico sobre o tema. “A Secretaria de Saúde tem se mobilizado e buscado ter pessoas cada vez mais preparadas”, completou.

Em 2023, a SES lançou um guia para atendimento a sobreviventes de suicídios e enlutados, incluindo ações específicas a serem tomadas em grupos específicos, como em escolas. Em 2021, já havia sido publicado um manual de orientações para o atendimento à pessoa em risco de suicídio.

Carlos Felipe Almeida D’Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (Abeps), destacou a importância do debate por diversos setores da sociedade. “Temas complexos não se resolvem com soluções simples”, destacou.

A diretora científica da Abeps e presidente do congresso, Karen Scavacini, agradeceu a participação de mais de 700 inscritos e a diversidade da programação, que segue até o próximo dia 10. “A complexidade do suicídio requer que olhemos para além das estatísticas”, finalizou.

Na mesa de abertura, estavam representantes da Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP-DF), da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde (MS), Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do MS e da Organização Panamericana da Saúde (Opas).

 

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