A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) e o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) participaram da Reunião Anual da União Global de Enfermeiros, abordando o impacto das mudanças climáticas na saúde e na profissão.
Solange Caetano, presidente da FNE e secretária-geral do SEESP, destacou o impacto negativo do negacionismo climático e alertou sobre os reflexos na saúde pública.
“O negacionismo do governo anterior causou retrocessos na vacinação, prejudicando campanhas e reduzindo a cobertura vacinal. Da mesma forma, o negacionismo climático pode intensificar tragédias humanas e afetar diretamente a profissão de enfermagem”, afirmou.
Solange enfatizou que as variações climáticas extremas no Brasil já estão fora de controle, provocando a proliferação de vetores de doenças tropicais como dengue, Zika e Chikungunya. Esses problemas, segundo ela, são mais graves em áreas com saneamento básico precário e acentuada desigualdade social.
Caetano concluiu sua fala ressaltando a importância de ações integradas para minimizar os impactos das mudanças climáticas e proteger as populações vulneráveis, destacando o papel crucial da categoria na participação ativa de eventos que discutem a influência dessas questões nas políticas públicas.
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