Kleber Karpov
Promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais de Enfermagem militar de diferentes países foi o principal objetivo do V Encontro Internacional de Enfermagem Militar: Desafios e Futuro da Carreira, realizado em Lisboa, Portugal, nos dias 22 e 23 de novembro. O evento também buscou fomentar o desenvolvimento de relações científicas e profissionais, tanto nacional quanto internacionalmente, além de ampliar a visibilidade das especificidades e da relevância da Enfermagem Militar.
Representando o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), participaram o coordenador da Comissão Nacional de Enfermagem Militar, Wilton José Patrício, o conselheiro federal Antônio Francisco Luz Neto e a membro da comissão, Janete Quirino da Silva. Também estiveram presentes o capitão de Fragata da Marinha do Brasil; Fabrício de Oliveira, o capitão da Marinha Portuguesa e presidente da Associação Portuguesa de Enfermagem Militar; José Vilhena.
“A participação da comissão do Cofen no evento reafirma o protagonismo da Enfermagem brasileira no cenário internacional. O evento permitiu que os representantes brasileiros absorvessem conhecimentos e boas práticas de outros países. O Cofen segue empenhado em fomentar a integração global da Enfermagem e em apoiar iniciativas que valorizem os profissionais e o desenvolvimento da área em contextos desafiadores e de alta complexidade”, afirmou Wilton Patrício.
A troca de experiências entre os profissionais presentes contribuiu para fortalecer as bases de futuras colaborações internacionais e para a construção de estratégias conjuntas voltadas aos desafios globais. Os debates durante o evento destacaram temas como a aplicação de tecnologias e avanços científicos no contexto militar e na saúde pública, o cuidado humanizado e a saúde mental em cenários de alto risco.
Segundo Antonio Neto, eventos como este são essenciais para valorizar o papel dos enfermeiros militares, que se destacam como líderes no cuidado em situações de conflito, catástrofes naturais e missões humanitárias. “A atuação desses profissionais é fundamental para garantir a assistência em contextos de alta complexidade, e é nosso dever reconhecer e fortalecer essa liderança, promovendo o intercâmbio de conhecimentos e práticas que possam aprimorar ainda mais a qualidade do atendimento prestado nesses cenários desafiadores”, ressalta.