Elaine Leoni, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) e coordenadora do Comitê LGBTQIAPN+ da Internacional de Serviços Públicos (ISP), participou de uma reunião online com representantes da ISP Mundial.
A reunião abordou os impactos da 13ª Conferência Regional Interamericana da ISP, evento que serviu como um importante espaço para debates sobre questões como justiça tributária, crises climáticas, privatização, além do combate ao racismo, à xenofobia e à homofobia.
Deiby Porras Arias, diretor da Asociación Nacional de Empleados Públicos y privados (ANEP), destacou a necessidade de agendar novas reuniões com outros setores, aproveitando as lições de experiências passadas para avançar na luta pelos direitos dos trabalhadores.
Verónica Montúfar, socióloga, cientista política e Oficial de Igualdade de Gênero da PSI, apresentou as diretrizes para promover a visibilidade da comunidade LGBTQIAPN+ (com início previsto para 2025), além de debater o papel dos funcionários em 2026. Ela propôs expandir essas sessões para as regiões da Ásia-Pacífico e África, buscando apoio logístico e facilitadores regionais para fortalecer as discussões.
Darienne Flemington, da UNISON (Reino Unido), forneceu orientações sobre a próxima Conferência Mundial da ILGA, evento que possui como objetivo debater estratégias para enfrentar a crescente reação global contra os direitos da comunidade LGBTQIAPN+ e fortalecer o apoio aos trabalhadores da comunidade em várias regiões do mundo.
Maddy Northam, Secretária Regional da Community and Public Sector Union (CPSU) da Australiana, falou sobre a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), um tratado internacional que visa proteger os ambientes de trabalho contra violência e assédio.
Elaine Leoni, presidente do SEESP expressou sua opinião ao dizer: “tenho acompanhado de perto a importância da união entre diferentes setores e movimentos sociais, especialmente entre Enfermeiras/os, para alcançarmos as conquistas de que tanto precisamos. A luta por um mundo mais igualitário e digno para os trabalhadores da saúde é constante e exige nossa colaboração permanente.”.
Ficou acordado que, na última semana de janeiro e/ou no início de fevereiro, haverá uma nova reunião para discutir, implementar e organizar as ações dos próximos eventos. O objetivo é garantir a ocupação de espaços estratégicos e promover a integração com outras nações.
Sigamos juntos, enfrentando os desafios e construindo um futuro mais inclusivo e respeitoso para todos.