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Celina Leão dialoga com categoria em assembleia dos GAPS e presidente do SindSaúde-DF aproveita ‘visibilidade’ para tripudiar com parceiros?

Redação PDNews

Por Kleber Karpov

Cerca de 200 servidores da GAPS participam de assembleia do SindSaúde-DF – Foto: Instagram/SindSaúde-DF

A vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressistas), conversou com cerca de 200 servidores da carreira de Gestão e Assistência Pública à Saúde (GAPS, que se concentraram em frente ao Palácio do Buriti, após assembleia realizada, na quarta-feira (3/Dez), convocada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF) em frente a Câmara Legislativa do DF (CLDF).

A Leoa, como é conhecida, atendeu ao convite da presidente interina do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, e, por quatro minutos, conversou com os servidores da GAPS. A vice-governadora fez uma retrospectiva da atuação política e do acolhimento aos servidores da Saúde, em diversos momentos ao longo dos mandatos, no Legislativo, bem como das demandas e a atuação responsável para com os servidores enquanto vice-governadora do DF.

Compromisso

Na ocasião, Celina Leão lembrou da “dificuldade orçamentária de virada de ano”, além de explicar, à categoria, ter acordado com o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), tirar “uma comissão” dos servidores da categoria, “para que a gente estudasse como a gente pode mandar esse PL.”, Projeto Lei esse de reajuste, acordado em 15%, conforme negociação por parte do Movimento Unificado da Carreira GAPS.

A vice-governadora falou também sobre a necessidade de verificar junto ao secretário de Estado de Economia do DF (SEEC-DF), Daniel Izaias de Carvalho, as condições orçamentárias para ver a viabilidade financeira de se conceder um reajuste à categoria, ainda que eventualmente, parcelado.  “Talvez a gente não consiga fazer tudo de uma forma só, mas quando você tem certeza que você faz, parcelando em alguns pagamentos, a gente consegue ter uma situação melhor.”.

Celina Leão ratificou compromisso com a categoria, mas foi extremamente clara quanto à possibilidade de, eventualmente, o GDF ficar impedido de enviar o PL de reajuste à CLDF ainda nesse ano. E, caso não ocorra, a Leoa se comprometeu em o fazer após assumir o governo.

“Eu não sou de ficar prometendo, não estou preocupada de ficar fazendo palanque disso. Mas vocês têm a minha sensibilidade, porque eu podia estar lá sentada e mandar uma comissão, mas eu queria olhar no olho de vocês. Não tem uma fala minha de compromisso, nem uma fala minha que eu não tenha cumprido. Eu sou apenas a vice-governadora, mas se tudo der certo também, em março eu assumo o governo. E vocês têm o meu compromisso pessoal, tá?”, completou Celina Leão.

Confira a fala de Celina Leão na íntegra:

Categoria GAPS

O SindSaúde-DF classificou de “mobilização histórica”, ao sugerir haver centenas de servidores da categoria GAPS. Muito embora apuração de PDNews, a partir de análises com Inteligência Artificial, indique, tanto em frente à CLDF quanto ao Palácio do Buriti, aproximadamente 200 pessoas. Muito embora talvez, o parâmetro para a entidade sindical seja o montante de cerca de 100 presentes em assembleias anteriores, descontados diretores e delegados sindicais.

Vale lembrar que a carreira GAPS é representada por outras entidades legalmente constituídas, a exemplo do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal do DF (SINTTASB), que representa os técnicos em Saúde Bucal, além do Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia do Distrito Federal (SINTTAR/DF), dos técnicos em radiologia. Além da  Associação dos Servidores Públicos da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (ASPES-DF) que se soma ao Movimento Unificado da GAPS.

Não menos importante é observar que juntas e, sem a participação do SindSaúde-DF, essas entidades lotam as assembleias realizadas, em geral, com mais de 1.000 servidores vinculados à categoria, com presença cativa em convocações do Movimento Unificado da GAPS.

Com tais considerações, fontes de PDNews indicam uma série de ‘indelicadezas’ por parte da gestão do SindSaúde-DF, no que tange à assembleia realizada. Um dos casos, foi deixar de dar voz aos outros representantes da categoria e aliados que estão, há mais de ano, a atuar em negociações junto ao GDF, para tentar viabilizar o reajuste da categoria.

Soberba?

Outro episódio que chamou atenção foram as ‘tretas’, protagonizadas por Marli Rodrigues, após ter descido a rampa do Buriti com a vice-governadora. A sindicalista declinou a ajuda do deputado distrital, Jorge Vianna (PSD), para para atuar na negociação junto ao Executivo.

“Eu não sou bem-vindo no movimento. Eu perguntei para a Marli se ela queria a minha ajuda na Economia e ela falou que não. Então deixa o sindicato fazer o movimento, nós estamos fazendo o nosso.”, disse Vianna em um vídeo que circulou nas redes sociais.

Após tomar conhecimento que o parlamentar comentou sobre tal posição a servidores da categoria GAPS, a quem tem ajudado há mais de ano, a sindicalista utilizou as redes sociais para afrontar, confrontar e até tentar tripudiar no que tange a oferta de ajuda de Vianna. “Deputado NUNCA [representação de grito] recebi nenhum tipo de convite ou convocação da sua parte para sentarmos juntos para encaminharmos qualquer demanda! O SindSaúde não é meu, sou apenas a presidente. Reforço. Nunca houve nenhuma comunicação.”.

A sindicalista reclamou de o SindSaúde-DF ter sofrido um ataque “grave”, por parte do deputado. Além de sugerir que o parlamentar quisesse “palco” para fazer “promoção pessoal”. Marli Rodrigues, segundo fontes de PDNews, pré-candidata a deputada distrital, foi além ao afirmar que “a nossa mobilização de hoje não será usada por ninguém como instrumento político.”, além de acusar o deputado de promover a divisão dos servidores da saúde.

Prontamente, Vianna refutou tais informações, além de reiterar a omissão do SindSaúde-DF em relação as demandas da carreira GAPS. “Eu sou tão democrático que não apago comentários. A verdade sempre aparece! Daí vem a vergonha depois, e como tá escrito, não tem como apagar. Bom, de fato você foi educada ao me dispensar na porta do elevador. Fato que foi visto por aqueles que lhe acompanhava e uma única que estava me acompanhando. Ou seja, você não quis minha ajuda na reunião da economia, dizendo que minha ajudar (sic) seria apenas na CLDF. Mas quero lembrar, que em outras ocasiões em que marquei reuniões com a economia, pedi que lhe chamasse para participar, provando que eu não tenho essa vaidade de querer ser o ” pai da criança”. Eu quero que isso seja resolvido, seja por mim, por vc, por qualquer outra pessoa, pois o importante é garantir esse reajuste para sua categoria que está sofrendo. Que bom que você apareceu como sindicato, porque estava só assistindo as lutas e não tomava nenhuma providência. Eu e meu sindicato tivemos coragem e fizemos greve, mesmo eu sendo da base do governo. No entanto, não vi a mesma postura do seu sindicato, o que prejudicou milhares de GAPS. Enfim, toca aí seu movimento que eu vou fazendo o que sempre fiz, e sempre deu certo. Você não quer minha ajuda, mas eu vou ajudar a categoria, independente de você gostar ou não de mim… Fique com Deus!!”

 

Estranhamente

Contrário as alegações da sindicalista, de nunca ter recebido convite ou convocação por parte do deputado para atuar em demandas do SindSaúde-DF. Estranhamente, PDNews, identificou, nas próprias redes sociais da entidades sindical, vídeo em que diretores agradecem a atuação de Vianna em demandas da categoria.

Para além da direção, PDNews teve acesso à vídeo em que a própria Marli Rodrigues, a agradece Vianna, ao sair de reunião com a SEEC-DF, momento que a Sindicalista foi categórica em enaltecer o momento em que “voltamos as negociações”. Na ocasião a presidente do sindicato foi categórica ao afirmar que “isso é fruto de muito trabalho e de todos queles que estão envolvidos. E também do deputado Jorge Vianna.”

Opinião

Desde que o MPDFT ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a categoria GAPS, pode acompanhar de perto uma ampla cobertura de PDNews que demonstra, caso a caso, ação e omissão do SindSaúde-DF no que tange a carreira. E o mais importante, os diversos atores que atuaram para tentar dar encaminhamento a situação de tais servidores. Em especial do Movimento Unificado da GAPS.

O caso expõe, por analogia, quase que uma ‘novela mexicana’ promovida pelo SindSaúde-DF até cometer crime, manipulação de áudio falsificação, caso denunciado pelo deputado distrital, João Cardoso (Avante),  à Polícia Civil do DF (PCDF), além de investigado pela CLDF. A manipulação de documento do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), ou ainda com o percentual de reajuste e outras pautas reivindicadas pela categoria,  que, mesmo em meio a sabotagens como por exemplo, deixar de se manifestar nos autos quando demandado pelo TJDFT; deixar o processo transitar em julgado no Tribunal sem interceder pela categoria; e depois tentar ‘reverter’, sem sucesso, a situação no STF, com gastos exorbitantes à ex-superministro para atuar junto a Suprema Corte.

Por outro lado, Vianna, dentre outros parlamentares, estão desde 2024, a atuar junto ao GDF para tentar garantir o reajuste da categoria GAPS. A exemplo de quando recebeu, ‘sinal verde’ do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), para tratar da reestruturação da categoria.

E, não menos importante, e que joga totalmente por terra o discurso de Marli Rodrigues, ao afirmar que deputado não ajudou a GAPS. Pois foi justamente Vianna, responsável por direcionar R$ 90 milhões em emendas parlamentares para a reestruturação da carreira GAPS. Aliás, que veículos que frequentam a cozinha da sindicalista, apontaram como se fossem recursos direcionados por outro parlamentar.

Ao PDNews, fontes palacianas confidenciam que sob esse prisma, a vaidade da Sindicalista de um, de três sindicatos que compõem a GAPS, ao dispensar o apoio do parlamentar que ativamente está a negociar com o governo a mais de ano a estruturação de carreira e reajuste da categoria; Ou ainda ao invadir a base sindical do SINTTARDF e do SINTTASBDF, em desrespeito a decisão judicial e princípios éticos do sindicalismo; Ou anda de tentar desqualificar lideranças da ASPSES-DF, que atuam com as entidades sindicais e iniciaram a luta pela reestruturação da GAPS, foram e podem continuam a ser extremamente prejudicial às conquistas da categoria.


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