Kaciane Krauss trouxe sua experiência com o projeto PROVAR (Programa de Rastreamento de Valvopatias Reumáticas), realizado em alguns municípios de Minas Gerais, e que capacita enfermeiros para a realização de ecocardiograma com doppler para a detecção de sinais de cardiopatias em crianças e adolescentes. Os exames, feitos com equipamentos portáteis, são então laudados por profissionais médicos do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG) e da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.
“Utilizamos um protocolo de eletrocardiograma simplificado, voltado à detecção de valvopatias. Eu mesma já capacitei diversos enfermeiros para a realização do exame. Hoje, sabemos que a utilização da ultrasonografia já é parte da prática da Enfermagem que nos auxilia em diversas especialidades”, afirmou.
A telenfermagem foi o tema central da exposição de Júlia Bessa. A profissional atua na Atenção Primária da Saúde Suplementar (APS) e também participa do projeto Enfermagem Solidária, do Cofen, que oferece assistência psicológica gratuita por meio da plataforma CofenPlay. “Não podemos deixar de falar da pandemia. Nessa época, pude ver o impacto positivo que conseguimos causar nos profissionais atendidos pelo Enfermagem Solidária. Isso nos mostrou como podemos oferecer acolhimento e assistência humanizada por meio de plataformas digitais, quando bem utilizadas”, colocou.
“Conseguir que nosso projeto fosse aprovado pelo Tribunal de Contas do estado foi bem trabalhoso, devido ao nível de exigência do órgão. Demoramos 8 meses nesse processo, em um trabalho de convencimento baseado nos nossos dados técnicos. Ao final do processo, nossa equipe de enfermeiros foi elogiada pelo Tribunal.”, finalizou.
Fonte: Ascom/Cofen