Quando a compaixão se transforma em políticas públicas, o cuidado ganha um novo sentido. Foi essa a mensagem que atravessou a sessão científica sobre Comunidades Compassivas, realizada nesta quarta-feira (10), durante a programação do 27º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), em Salvador. O encontro reuniu especialistas que mostraram como a solidariedade pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar desigualdades, transformar culturas e fortalecer a Enfermagem.
Na mesa, o enfermeiro Alexandre Ernesto destacou as comunidades compassivas em territórios vulnerados, enquanto o enfermeiro Matheus Rodrigues trouxe exemplos internacionais e o papel político da Enfermagem. A enfermeira paliativista Elen Figueiredo apresentou iniciativas brasileiras e a enfermeira Márcia Sá ressaltou a realidade da Bahia e a urgência de políticas de cuidados paliativos.
“A Enfermagem está na linha de frente da vida e da morte. Falar de compaixão é falar da nossa essência, porque somos nós, técnicos, auxiliares e enfermeiros, que acolhemos, amparamos e fazemos diferença quando ninguém mais consegue estar presente”, destacou Girzia Sammya, que coordenou a atividade.
Mais do que protocolos, a discussão reforçou que cuidar é ciência somada à empatia e ao amor solidário. Tudo isso contribui para que a Enfermagem continue sendo referência na construção de uma sociedade cada vez mais humana e compassiva.
Fonte: Ascom/Cofen