Caso escancara violência e falta de segurança na rotina dos profissionais da saúde
A violência contra os profissionais de Enfermagem atingiu um novo patamar de brutalidade na noite desta quinta-feira (30/1), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Paranoá. Um enfermeiro, vigilantes e o gerente da unidade foram covardemente agredidos por um casal que se recusou a esperar atendimento e iniciou um ataque de fúria contra a equipe.
O caos se instalou quando a mulher, já descontrolada, chegou à unidade de saúde. O marido, que fazia ameaças à equipe, já havia comparecido à UPA em plantão anterior, armado com uma faca. Ao serem informados da necessidade de aguardar atendimento, o casal começou a socar portas e vidraças, antes de partir para agressões físicas contra os profissionais, que sofreram ferimentos e hematomas ao tentarem conter os agressores.
A dupla foi detida e levada para a delegacia. O episódio escancara um problema recorrente e inaceitável: a violência contra profissionais da saúde. Além de enfrentarem jornadas exaustivas e baixos salários, profissionais de Enfermagem e demais trabalhadores da linha de frente ainda precisam lidar com agressões físicas e psicológicas no ambiente de trabalho.
O Coren-DF repudia todo tipo de violência contra os trabalhadores e cobra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES/DF), providências imediatas para garantir a segurança dos profissionais.
Fonte: Ascom/Coren-DF
