Terça-feira, Junho 25, 2024
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Financiadores de atos antidemocráticos no DF estão na mira do MPF

Por Alan Rios

Empresários que financiam atos antidemocráticos no Distrito Federal estão na mira de procuradores do Ministério Público Federal (MPF). Os protestos contra o resultado das urnas e a favor de uma intervenção foram tema de reunião recente entre membros do MP e o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena.

Uma tarde no protesto em frente ao QG do Exército: Silveira discursa e comércio faz a festa

No entendimento do MPF, manifestações como o ato bolsonarista em frente ao QG do Exército, em Brasília, contam com “um caráter antidemocrático, e até mesmo criminoso, de pessoas que buscam a ruptura da ordem constitucional”. O órgão defende que uma das bases da democracia é o direito à livre manifestação, mas que nenhum direito é absoluto e que incitar a animosidade das Forças Armadas contra os poderes constitucionais configura crime.

O protesto do DF já dura quase duas semanas. A permanência das pessoas no local é garantida por uma estrutura cara, com barracas, tendas, alimentação gratuita, águas e refrigerantes, banheiros químicos e equipamentos de som. Apesar do pedido de contribuição financeira por Pix em alguns pontos, a maior parte dos alimentos vem de doações de empresários.

Carros, caminhonetes e caminhões com carne, frango, fruta e outros itens chegam diariamente. O Metrópoles esteve na manifestação e mostrou que empresários, autônomos, aposentados, grupos armamentistas e militares reformados, sendo a maior parte deles brancos e de alto poder aquisitivo, compõem o perfil principal de bolsonaristas que prometem “morar” em frente ao Quartel General.

Além da investigação sobre o financiamento, o MPF cobrou respostas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e outros órgãos sobre o que o governo vem fazendo para coibir o protesto antidemocrático. A SSP tem até a próxima terça-feira (15/11) para responder. Em nota, a pasta afirma que vai responder dentro do prazo.

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