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Força-tarefa de ginecologia atende mais de 80 mulheres em Santa Maria

Trinta servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Santa Maria empreenderam, nesta quinta-feira (23), no bairro Total Ville, em Santa Maria, uma força-tarefa em prol da saúde da mulher. Durante toda a manhã, três médicos prestaram atendimento clínico e uma equipe de enfermeiras fez a coleta de exames de citopatologia, procedimento conhecido como Papanicolau.

A Secretaria da Mulher participou da ação e disponibilizou o ônibus de atendimento itinerante | Foto: Divulgação/Agência Saúde

Também foram oferecidos mais de 100 testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C, vacinas contra covid-19, auriculoterapia, aferição de glicemia e pressão arterial e pesagem de crianças para o programa Bolsa Família. A ação contou com a participação de técnicos de enfermagem e outros profissionais.

“É muito importante termos esse enfoque no câncer de colo uterino no que se refere à prevenção e à promoção de saúde”Beatriz Mariani Rocha, médica da família

O trabalho é fruto de parceria entre as secretarias de Saúde (SES) e da Mulher (SMDF), que ofereceu um ônibus para o atendimento médico no bairro. “As mulheres são maioria no DF”, observa a secretária a Mulher, Giselle Ferreira. “Com as consultas e exames fazendo parte do calendário Março Mais Mulher, iniciativa que conta com ações de todo o GDF, conseguimos com olhar atento cuidar de quem mais precisa”.

Doença silenciosa

Coordenadora da equipe de enfermeiros da UBS 2 de Santa Maria, Rosilda Neves relata: “Mobilizamos nossa equipe para atender as mulheres dessa região, pois é uma área afastada da UBS e percebemos que, depois da pandemia, muitas mulheres interromperam a rotina de exames de prevenção”.

Foi o caso da aposentada Maria do Socorro: “Depois da pandemia, deixei de fazer meus exames de prevenção”. Ela diz que ficava com medo de ir ao hospital devido à covid-19. “Aproveitei o evento para colocar todos os exames em dia. Foi bem mais fácil, e o atendimento foi super-rápido”.  A médica da família e comunidade Beatriz Mariani Rocha lembrou a relevância da força-tarefa: “É muito importante termos esse enfoque no câncer de colo uterino no que se refere à prevenção e à promoção de saúde”.

Considerado silencioso, o câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do papilomavírus humano (HPV), chamados de oncogênicos. A vacina contra o HPV e o rastreamento pelo exame citopatológico são os métodos de prevenção primária e secundária. Ambos estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal.

Perto de casa

Genilda Cunha: “Consegui resolver tudo rápido. Nem sempre é fácil fazer esses tipos de exame”

A auxiliar de serviços gerais Genilda Cunha aproveitou a visita das equipes, que ficaram ao lado de sua casa, para fazer consulta, coleta citológica e uma sessão de auriculoterapia – técnica pouco invasiva, empregada para o alívio de dores em geral, estresse, ansiedade, insônia e equilíbrio dos órgãos internos, entre outras indicações.

“Consegui resolver tudo rápido”, disse Genilda. “Todos foram muito atenciosos e educados. Nem sempre é fácil fazer esses tipos de exame”. Assim como ela, a funcionária pública Rosangela Batista de Oliveira também procurou uma sessão de auriculoterapia. “Eu achei superdiferente e interessante, quero fazer sempre”, comentou.

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