Novos equipamentos recebidos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) melhoram a qualidade dos serviços e dos diagnósticos prestados, fortalecendo a vigilância laboratorial. Entre os equipamentos recém-adquiridos, com recursos do Ministério da Saúde, estão 52 câmaras conservadoras, que são refrigeradores próprios para laboratórios, 21 freezers e equipamentos para realizar testes PCR para o diagnóstico de várias doenças.
“O Lacen espera uma melhoria na qualidade dos resultados das análises. Com os novos equipamentos, também temos a possibilidade de avançar nas normas de qualidade que temos de seguir”, explica a diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva.
Essas normas, como a ISO 15189, especificam os requisitos do sistema de gestão de qualidade específicos para laboratórios médicos. Alguns tratam da parte de controle de temperatura tanto das amostras quanto dos reagentes. Por isso, os novos equipamentos garantem mais adequação às regras de qualidade.
Antes, este controle no Lacen ocorria manualmente. “Nós utilizávamos formulários e dependíamos de um servidor para fazer a leitura desse registro. Agora, esses equipamentos permitem fazer vários registros automaticamente”, complementa a diretora.
Como funcionam
Os novos refrigeradores do Lacen têm uma série de mecanismos de alarme e de segurança para conservação das amostras. Eles possuem autonomia de 36 horas de bateria caso ocorra queda de energia no laboratório, além de um sistema de alarmes que avisam se o equipamento sair da temperatura desejada.
Outro ponto positivo é que são equipados com uma porta USB, onde podem ser inseridos pen drives para gerar gráficos de medições de temperatura. É dessa maneira que o trabalho de monitoramento da variação da temperatura foi automatizado. Já os freezers adquiridos garantem armazenamento adequado de amostras laboratoriais e reagentes, pois podem chegar até -30ºC e as temperaturas oscilam muito menos.
Mais tecnológicos que os anteriores, os novos termocicladores e fotodocumentadores também resultam em mais eficiência e qualidade. O termociclador é utilizado para realizar testes PCR tanto de diagnóstico de covid-19 quanto de outras doenças respiratórias e bacterianas, enquanto o fotodocumentador é usado para realizar o sequenciamento do DNA e identificar bactérias e vírus, o que resulta em análises mais precisas e em economia de reagentes.