O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) expressou preocupação em relação à situação que afeta mais de 700 trabalhadores, entre eles Enfermeiras/os do Hospital Municipal Walter Ferrari, em Jaguariúna.
A partir do dia 31 de dezembro, cerca de 700 profissionais, incluindo enfermeiras e enfermeiros, não terão seus contratos renovados e seguem sem respostas sobre a continuidade de seus empregos, o pagamento de verbas rescisórias e a manutenção do atendimento à população a partir de 1º de janeiro. O impasse ocorre porque a Prefeitura de Jaguariúna, a Câmara Municipal e a Organização Social (OS) Santa Maria de Saúde (Asamas), responsável pela administração do hospital, não forneceram esclarecimentos sobre o que acontecerá após o término do contrato com a OS.
Em resposta à situação, o SEESP participou, nesta sexta-feira, 06 de dezembro, de uma audiência de mediação com a Organização Social Asamas. Representando o setor jurídico do sindicato, o advogado Dr. Diego Batista deu início à sessão solicitando informações sobre as/os Enfermeiras/os que atuam na instituição.
Uma das preocupações do SEESP é a respeito dos profissionais que estão em estabilidade onde há diversos relatos pontam para o estresse e crises de ansiedade, que têm gerado um grande desgaste emocional, devido à insegurança em relação a continuidade de seu vínculo empregatício.
Os representantes do município informaram que, desde 2023, uma comissão está analisando os repasses para a Asamas e conduzindo uma investigação interna. A Prefeitura também explicou que o contrato com a OS não pode ser prorrogado devido a restrições legais sobre o tempo e a quantidade de prorrogações permitidas.
Apesar disso, os representantes municipais expressaram preocupação com o impacto na qualidade do atendimento à população e sobre a situação dos trabalhadores. O SEESP continua atento ao caso e reforça a necessidade de uma solução urgente para garantir a continuidade do serviço de saúde e a estabilidade a categoria.
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