Julyana ressaltou que a área de Urgência e Emergência exige profissionais de alta performance. “A simulação proporciona ao profissional de Enfermagem o preparo necessário para que ele não trave na hora de um atendimento. O emergencista desenvolve habilidades técnicas e atitudinais, como o pensamento crítico e a comunicação assertiva na hora crucial da tomada de decisões.” A enfermeira é dona de um centro de ensino e simulação em saúde e servidora no Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza (CE), além de especialista educacional em simulação clínica e doutora em Enfermagem.
Alguns tipos possíveis de simulação são: a realística, na qual são reproduzidos cenários e situações autênticas, como um acidente de trânsito, por exemplo; a Prática Deliberada em Ciclos Rápidos (PDCR); a simulação in situ, feita dentro de um serviço de saúde; com realidade virtual; e a telessimulação. Todas elas podem ser feitas em diferentes níveis de complexidade e de custo. “Os simuladores de baixo custo podem ser tão eficazes quanto os de alto custo. Não é necessário ter uma grande estrutura para capacitar profissionais e estudantes por meio das simulações”, explicou.
Ao fim do curso, a palestrante apresentou um vídeo de uma telessimulação feita em um município do interior do Ceará. Na rua, profissionais de Enfermagem realizavam uma simulação realística de um acidente de moto com uma vítima. Ao mesmo tempo, profissionais e gestores em saúde assistiam ao vivo, pelo YouTube, analisando e avaliando o que estava sendo feito.
Fonte: Ascom/Cofen