Nesta semana, os hospitais regionais da Região Leste (HRLE), no Paranoá; da Asa Norte (HRAN) e do Gama (HRG) receberam novos arcos cirúrgicos, que devem permitir, aos médicos, a realização de procedimentos cirúrgicos mais precisos, ágeis e seguros.
Com a chegada do equipamento, também conhecido por Radioscopia ou Fluoroscopia (escopia), que tem a função de intensificador de imagem, o DF passa a contar com seis hospitais regionais equipados com arcos cirúrgicos modernos, uma vez que o HRT em Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC) e Planaltina (HRL), também receberam escopias em junho. E, a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) conta com processo de aquisição de outras 15 unidades, em andamento.
No entanto, os seis arcos cirúrgicos, adquiridos até o momento, foram locados por meio do método de contrapartida. Nesse contexto, por meio de convênio firmado entre instituições de ensino superior com a SES-DF. Tais entidades utilizam as unidades de saúde para oferta de estágios e, cada aluno gera um valor hora-aula, a ser revertido à secretaria, em forma de doação, serviços e materiais.
Arcos cirúrgicos
Segundo o diretor administrativo do HRAN, Murilo Nunes, os equipamentos conferem mais precisão durante a realização dos procedimentos cirúrgicos. Isso por produzirem imagens em tempo real no momento da operação, como um aparelho de raio-X. Com o equipamento é possível executar cirurgias em diversas áreas, como em procedimentos cardiológico, ortopédico e vascular.
“No Hran, o equipamento vai auxiliar nas cirurgias urológicas. No início da próxima semana concluiremos o treinamento junto aos técnicos da empresa e faremos os testes para darmos início a utilização em nossos procedimentos”, afirmou Murilo Nunes.
Na mesma linha, aponta o gerente da assistência cirúrgica do HRG, Moacir da Conceição, nos hospitais do Paranoá e do Gama, o arco cirúrgico deve vai auxiliar na realização de cirurgias de coluna e ortopédicas.
“O equipamento é de referência, mais tecnológico, e vai gerar uma incidência de radiação muito menor para a equipe e paciente durante o procedimento”, explica o superintendente do Hospital da Região Leste, Sidney Sotero.
“O arco cirúrgico é um grande avanço, pois evitamos fazer raio-x durante a cirurgia. Ganhamos tempo e maior precisão”, disse Sotero.