O Ministério Público Eleitoral questionou cerca de 800 registros de candidaturas de postulantes a vagas para presidente, governador, senador e deputado federal, estadual e distrital em todo o país. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (30/8).
O MP Eleitoral afirma que as contestações ocorrem por diversos motivos. Entre eles, estão suspensão dos direitos políticos; condenações criminais, por improbidade administrativa, por abuso de poder político e econômico; e demissão do serviço público em decorrência de processo administrativo.
Segundo o MP, 255 das impugnações apresentadas foram contra candidaturas referentes ao estado de São Paulo. A maioria dos casos ocorreu pela ausência de documentos necessários para o registro.
Em São Paulo, 30 candidatos foram considerados inelegíveis pelo MP Eleitoral, pelo parâmetro da Ficha Limpa. Entre eles, está o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PTB). Entretanto, o candidato a deputado federal pelo Partido Trabalhista Brasileiro tem o direito de aparecer no horário eleitoral até que a Justiça Eleitoral julgue o registro de candidatura.
As unidades da Federação que computaram o maior número de questionamentos de registro foram Paraíba, com 56 contestações, Mato Grosso (55), Rio Grande do Norte (50) e o Distrito Federal (43).
Na capital da República, o MP Eleitoral contestou as candidaturas de dois ex-governadores. São eles: José Roberto Arruda (PL) e Agnelo Queiroz (PT), que concorrem a uma vaga no legislativo.
Entre os candidatos à Presidência da República, o MP Eleitoral contestou o registro de candidatura do ex-deputado federal Roberto Jefferson, candidato do PTB. No pedido de impugnação, o Ministério Público declara que o político está inelegível até 2023, pois foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro