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Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Governo reforça ações de combate à dengue em Brazlândia

Por Jak Spies

Uma ação para sensibilizar a comunidade escolar no combate à dengue foi promovida na Escola Classe 8 de Brazlândia na manhã desta quinta-feira (22). O serviço é uma parceria com equipes de atividades educativas da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Educação.

As crianças, entre seis e dez anos, interagiram com um teatro de bonecos voltado para o combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças, além de ouvirem músicas compostas sobre o tema e assistirem a uma breve palestra educativa | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

A programação contou com 310 estudantes do ensino fundamental do 1º ao 5º ano. Além da peça teatral, um estande educativo e a distribuição de boletins informativos com o tema “Todos Contra a Dengue” também fizeram parte da ação.

Os materiais vieram acompanhados de um checklist de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, além de um QR Code com uma pesquisa direcionada às comunidades, no intuito de fazer um mapeamento de casos de dengue na região.

Rosilei Camargo da Silva, da Secretaria de Educação, afirma que há um trabalho coordenado de todo o governo voltado à promoção de políticas públicas na rede

De acordo com Rosilei Camargo da Silva, da equipe de educação ambiental da Secretaria de Educação, há um trabalho coordenado de todo o governo voltado à promoção de políticas públicas na rede.

“A regional de Brazlândia continuamente tem apresentado altos índices de incidência de dengue nos últimos boletins epidemiológicos. A gente trouxe essa proposta para a escola, que nos recebeu superbem, para sensibilizar os estudantes, com o objetivo que eles propaguem essas atividades aqui, em casa e na rua”, observou.

Atividades lúdicas

Roberto Bonfin Ramos, da Vigilância Ambiental, diz que as crianças, ao mesmo tempo que se divertem, aprendem com a maior facilidade

As crianças, entre seis e dez anos, interagiram com um teatro de bonecos voltado para o combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças, além de se divertirem com músicas compostas sobre o tema e assistirem a uma breve palestra educativa.

“É um projeto interessante, porque leva a parte lúdica para as crianças. Elas se divertem bastante e aprendem com maior facilidade. Nós temos um retorno muito bom, porque eles já chegam em casa falando para os pais tudo que aprenderam com o teatro e corrigem os pais no que se refere a não jogar nada e não deixar nada que possa acumular água”, afirmou Roberto Bonfin Ramos, agente de Vigilância Ambiental e parte da equipe que liderou as atividades lúdicas.

Nadia Pereira da Silva, diretora da Escola Classe de Brazlândia, afirma que a conscientização é extremamente importante para os alunos: “Eles são a geração do futuro, vão poder sanar ou pelo menos diminuir esses focos de dengue”

A equipe da Secretaria de Saúde faz atividades há cerca de 20 anos em todo o DF e zonas rurais, incluindo visitas a quase todas as escolas de Brazlândia. As apresentações ocorrem de segunda a sexta e também aos sábados que têm atividades especiais nas escolas ou alguma outra atividade de governo. Além do combate à dengue, há diversos temas em promoção à saúde, como combate à raiva e outros agravos e zoonoses.

Água parada

Nadia Pereira da Silva, diretora da escola contemplada com o projeto, afirmou que a conscientização é extremamente importante para os alunos, pelo alto número de lotes da região do Bairro Veredas que são focos do mosquito Aedes aegypti.

“Nós temos muitas famílias aqui que acumulam água da chuva. Muitas caixas-d’água  ficam abertas, as pessoas não têm o costume de cuidar do próprio quintal. Então, fazer esse check list é muito importante para o aluno ter esse hábito de cuidar do ambiente em que ele vive”, declarou a diretora.

Nadia destacou que, por vezes, há desfalques nas turmas porque as famílias estão contaminadas e a criança não consegue ir à escola. “Eles são a geração do futuro, vão poder sanar ou pelo menos diminuir esses focos de dengue”, ressaltou a educadora. Segundo ela, os projetos são realizados com frequência, especialmente na época da seca.

 

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