Por Kleber Karpov
Em ação ajuizada no Ministério Público Eleitoral (MPE)(17/Ago), o promotor eleitoral Fabiano Augusto Petean pediu, liminarmente, junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), a suspensão do registro de candidatura do candidato à prefeitura de São Paulo do coach, Pablo Marçal (PRTB). Petean, aponta denúncia do Partido Social Brasileiro (PSB), que o então pré-candidato a prefeito municipal de SP cometeu abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral.
Para o promotor, Marçal se utilizou de colaboradores para difundir o conteúdo de campanha em plataformas digitais, sem que houvesse transparência quanto ao emprego de recursos. Medida essa que levou Peteam a requerer, também, a quebra de sigilo bancário das empresas do coach.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, concedeu hoje (19) prazo de 72 horas para que o candidato à Presidência da República Pablo Marçal e o PROS se manifestem sobre a validade da candidatura. Após receber as informações, o ministro, que é relator do caso, decidirá a questão.
Confira a representação na íntegra
A outra parte
Por meio de nota a assessoria de Marçal minimizou a ação ao apontar inexistência de financiamento na pré-campanha ao que classificou de manobra e tentativa desesperada do bloco de esquerda de “frear quem realmente vai vencer as eleições.”.
“Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar!”, diz a nota.
Boulos
O promotor chegou a pedir, ainda, a cassação da candidatura de Guilherme Boulos (PSol), também por ações irregulares do Boulos no Carnaval e suposto abuso de poder político e econômico. Caso esse negado pela Justiça Federal.