O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) alerta sobre o crescente problema do presenteísmo no ambiente laboral. O termo refere-se à presença dos profissionais em seu local de trabalho, mesmo quando não estão em plenas condições físicas ou mentais para desempenhar suas funções, o que representa um risco tanto para eles próprios quanto para a segurança dos pacientes.
Segundo Elaine Leoni, presidente do SEESP, o presenteísmo é preocupante para categoria onde o trabalho exige um alto nível de atenção e preparo físico. “Enfermeiras e Enfermeiros se sentem pressionados a comparecer ao trabalho, mesmo em condições de saúde desfavoráveis, devido à escassez de profissionais e à carga emocional da profissão. No entanto, essa prática tem efeitos nocivos a longo prazo, tanto para a saúde do profissional quanto para a qualidade do atendimento oferecido,” afirma Elaine.
Os principais impactos do desgaste físico e emocional incluem o aumento de erros em procedimentos, redução da capacidade de resposta em emergências e piora na relação com pacientes. Esse desgaste acumulado pode levar a problemas de saúde graves, elevando o absenteísmo e a rotatividade. Em casos extremos, o estresse crônico pode resultar em afastamentos devido à síndrome de Burnout.
Em resposta a essa situação, o sindicato ressalta a relevância da Lei nº 14.602, que determina a obrigatoriedade de as instituições de saúde, tanto públicas quanto privadas, garantirem espaços exclusivos para o repouso da Enfermagem.
O SEESP seguirá firme na defesa dos direitos das/os enfermeiras/os, trabalhando para a criação de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis, nos quais a excelência no atendimento aos pacientes e o bem-estar dos profissionais caminhem de forma integrada.
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