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Simulações em Urgência e Emergência em Enfermagem capacitam profissionais e salvam vidas

Atuar na área da Urgência e Emergência em Enfermagem exige dos profissionais não apenas conhecimento técnico, mas também o desenvolvimento de habilidades e a prática. Esse foi o norteador do curso “Simulação em saúde: saberes que salvam vidas no contexto de Urgência e Emergência em Enfermagem”, ministrado pela enfermeira emergencista Julyana Gomes nesta segunda-feira (16), primeiro dia do 26º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF), em Recife (PE). O auditório estava lotado de profissionais e estudantes.

Julyana ressaltou que a área de Urgência e Emergência exige profissionais de alta performance. “A simulação proporciona ao profissional de Enfermagem o preparo necessário para que ele não trave na hora de um atendimento. O emergencista desenvolve habilidades técnicas e atitudinais, como o pensamento crítico e a comunicação assertiva na hora crucial da tomada de decisões.” A enfermeira é dona de um centro de ensino e simulação em saúde e servidora no Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza (CE), além de especialista educacional em simulação clínica e doutora em Enfermagem.

Alguns tipos possíveis de simulação são: a realística, na qual são reproduzidos cenários e situações autênticas, como um acidente de trânsito, por exemplo; a Prática Deliberada em Ciclos Rápidos (PDCR); a simulação in situ, feita dentro de um serviço de saúde; com realidade virtual; e a telessimulação. Todas elas podem ser feitas em diferentes níveis de complexidade e de custo. “Os simuladores de baixo custo podem ser tão eficazes quanto os de alto custo. Não é necessário ter uma grande estrutura para capacitar profissionais e estudantes por meio das simulações”, explicou.

A enfermeira ressaltou a importância do respaldo legal para atuar em Urgência e Emergência dado por meio de diversas resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Ela disse, ainda, que as simulações são ferramentas poderosas para ensinar o básico à pessoas leigas. “A responsabilidade social de salvar vidas é de todos nós, não apenas dos profissionais da Enfermagem e da saúde.”

Ao fim do curso, a palestrante apresentou um vídeo de uma telessimulação feita em um município do interior do Ceará. Na rua, profissionais de Enfermagem realizavam uma simulação realística de um acidente de moto com uma vítima. Ao mesmo tempo, profissionais e gestores em saúde assistiam ao vivo, pelo YouTube, analisando e avaliando o que estava sendo feito. 

Fonte: Ascom/Cofen

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