Por Kleber Karpov
A Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), aprovou, na segunda-feira (02/Fev), quesitos de biossegurança da Vacina contra a Dengue da Takeda (TDV). A aprovação é necessária à autorização de produção do imunizante no país.
O pedido de produção da vacina, de vírus vivo atenuado, tetravalente e recombinante, contra a dengue foi protocolado, em setembro de 2020, por parte da empresa Takeda Pharma. Período esse, foram realizados estudos e análises, em regiões com maior prevalência do mosquito Aedes aegypti no país, sob encomenda da CTNBio. Passos esses, necessários à constatação da segurança de produção da vacina.
Com a aprovação da produção comercial da vacina, de acordo com a CTNBio, o processo passa para a supervisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa por sua vez deve analisar e acompanhar a eficácia e o uso da vacina em todo o país.
Takeda Pharma
Fundada em 1781 e com presença em 80 países, a biofarmacêutica Takeda Pharma está no ranking de liderança do mercado de fármacos do mundo, no Japão e Estados Unidos, na terceira e primeira posição, respectivamente. No Brasil, a empresa mantém uma fábrica em Jaguariúna (SP).
A empresa atua na produção inovadora de medicamentos nas áreas de oncologia e gastroenterologia. Dentre as inovações também se destaca a produção de vacinas, como candidatas, ao combate de doenças transmissíveis, como a dengue e a chikungunya.
Biossegurança
A autorização da produção da vacina, no país, é estabelecido por força da Lei nº 11.105/2005, a lei geral de biossegurança. De acordo com a legislação compete a comissão avaliar a segurança ao meio ambiente, animais e seres humanos, em relação a produtos e tecnologias que contenham organismos geneticamente modificados.
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