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Sexta-feira, Dezembro 13, 2024
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Senado homenageia Jofran Frejat e destaca êxito da ESCS

A sessão especial foi marcada por homenagens a Jofran Frejat, secretário de Saúde responsável pela criação da ESCS

Os 21 anos da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), instituição de ensino localizada em Brasília, foram comemorados em sessão especial do Senado nesta segunda-feira (19). O evento foi marcado por homenagens a Jofran Frejat (1937-2020), secretário de Saúde responsável pela criação da ESCS, e pela afirmação do compromisso da escola com a saúde pública.

Vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a ESCS foi criada em 2001 com o objetivo de formar profissionais com perfil mais adequado às necessidades da população e em acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). A escola oferta os cursos de graduação em enfermagem e medicina, ambos com 80 vagas anuais, e programas de pós-graduação latu sensu em residência médica e em outras áreas da saúde, abrigando atualmente mais de 1,5 mil estudantes. Também são oferecidos mestrado profissional em ciências para a saúde e em saúde da família, mestrado acadêmico em ciências da saúde e doutorado institucional em ciências da saúde.

Autor do requerimento de homenagem (RQS 430/2022), o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) abriu a sessão especial mencionando o legado de Frejat e o esforço pela criação de uma faculdade com uma proposta pedagógica diferenciada.

— Era algo completamente novo à época, desafiador para os docentes e discentes. A sociedade brasiliense acompanhava com reservas esse método novo que transferia para o aluno um papel mais ativo em sua educação — observou.

João Pedro França, presidente do Centro Acadêmico de Medicina da ESCS, enalteceu a “visão holística” que o curso proporciona pelo contato com os problemas da população.

— Nesse contexto, o compromisso em proteger essa metodologia, independentemente de transições administrativas, é essencial — definiu.

A excelência acadêmica da ESCS e o êxito profissional dos ex-alunos foram destacados no discurso de Levy Aniceto Santana, gerente de cursos de mestrado e de doutorado na instituição. Ele disse esperar o apoio do legislativo e do governo do Distrito Federal para a ESCS seguir com sua trajetória de sucesso. Para o professor Ubirajara Picanço Júnior, é preciso valorizar o trabalho que a ESCS tem desenvolvido apesar de todas as carências de infraestrutura e reveses políticos. Ele fez um apelo a alunos e profissionais:

— Que tenham muito sucesso e que não deixem nossa escola perder sua importância e relevância, não só acadêmica, mas política e institucional.

Por sua vez, Gutemberg Fialho, presidente da Federação Nacional dos Médicos, criticou os planos do governo do Distrito Federal para expandir a gestão privada sobre as unidades de saúde e pediu empenho dos eleitores para apoiar políticos comprometidos com a coisa pública. Patrícia dos Santos Massanaro, que fez graduação e mestrado na ESCS, elogiou o foco da instituição no SUS, mas manifestou preocupação com o futuro de seu financiamento.

Marta David Rocha de Moura, diretora da ESCS, elogiou o papel da escola para o desenvolvimento da saúde do Distrito Federal por meio da formação de profissionais “críticos, reflexivos e engajados”, mas ressalvou que ainda há muito por fazer.

— Passamos pelo momento da pandemia, que mostrou a fragilidade de nosso sistema de saúde, mas a fortaleza e a grandeza de nossos servidores, docentes e técnicos mantêm a escola forte, plural e inclusive todos os dias — declarou.

Também discursaram Carmelia Matos Santiago Reis, coordenadora de pós-graduação stricto sensu; Rinaldo de Souza Neves, gerente de avaliação do curso de enfermagem; Márcia Cardoso coordenadora do curso de medicina; e Guilherme e Graziela Frejat, filho e filha de Jofran Frejat.

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